terça-feira, 29 de maio de 2012

Marcelinho Paraíba e Jobson são os novos reforços do Gremio Barueri


Depois de um início de ano tumultuado fora de campo - foi acusado de estupro - Marcelinho Paraíba está de volta ao futebol paulista agora para defender as cores do Grêmio Barueri, na Série B do Campeonato Brasileiro.
O veterano já fez sua estreia no última final de semana, contra o ASA, e nesta terça-feira, diante do ABC, está confirmado entre os titulares.
Marcelinho recebeu a reportagem do LANCENET! após o treino em Barueri e ainda se mostrou incomodado ao falar das polêmicas. Ele, no entanto, garante que a experiência ajudou a driblar as polêmicas. Paraíba projeta encerrar carreira no Campinense daqui dois anos, quando termina seu vínculo com o clube paulista.
Qual é a diferença entre o Marcelinho Paraíba de antes e o de agora?
Eu melhorei alguns aspectos, porque no decorrer do tempo eu adquiri muita experiência nos clubes os quais eu passei e tem me ajudado muito. Isso me deixa tranquilo. Eu acredito que pela minha vivência no futebol e ainda com a saúde que eu tenho, graças a Deus, dá para ajudar o Grêmio Barueri à primeira divisão.
Como foi a sua saída do Sport? Houve problemas com a diretoria ou a perda do título estadual facilitou a sua saída?
Não teve nenhum problema não. Com a perda do título deve ter influenciado um pouco também e outras coisas, como, tempo de contrato. O meu contrato lá com o Sport iria até o fim do ano e aqui eu fiz um contrato de dois anos, que me dá uma maior segurança para eu ficar aqui em São Paulo, por isso rescindi o meu contrato lá e vim pra cá. Principalmente, com o intuito de encarar esse desafio de colocar o Barueri na primeira divisão. Então, isso foi primordial para que eu aceitasse essa proposta.
Como foi ter os holofotes voltados a você por causa de problemas extracampo?
Minha família me conhece, meus amigos sabem quem sou eu, me conhecem no futebol. Pelos clubes em que eu passei fiz diversas amizades. Fui vítima de armação, coisa que eu não quero mais falar. Já está sendo resolvida e estou com a minha consciência tranquila. Houve alguns momentos em que eu apareci na imprensa por causa dessas coisas extracampo, mas isso é normal que acontecesse por eu ser uma pessoa conhecida no futebol. Lógico quando acontece um escândalo dessa grandeza, toma uma proporção muito grande. Mas eu estou tranquilo, sou inocente, e meu pensamento é sempre dentro de campo.
As polêmicas chegaram a atrapalhar seu rendimento dentro de campo?
Não interferiu em nada. Foram 92 jogos, 37 gols, por eu ser um meio campo, é uma média boa. Como eu falei, ano passado, não só eu sozinho, mas o grupo, a responsabilidade maior era em mim, e eu consegui, junto com os meus companheiros, levar o Sport à primeira divisão. Esse ano conquistando título, aos 37 anos, levar um trofeu e um carro como prêmio de melhor jogador do campeonato, isso me enche de orgulho e me deixa muito feliz.
Você também se destacou no Coritiba, embora o time tenha sofrido com o rebaixamento. Você, por ser mais conhecido do elenco, tinha algum tipo de regalia?
Meu tratamento sempre foi igual como o de todos e lá no Coritiba, apesar da equipe ter caído para a Série B no ano em que eu estava lá, individualmente foi um ano bom para mim. Fiz vários gols e também em 2009 fui escolhido o melhor meia, e bola de prata no Rio de Janeiro, então o meu rendimento profissional eu estou muito satisfeito.
Em seu retorno ao São Paulo em 2010, você começou o ano bem, porém, depois foi emprestado para o Sport. Como foi essa fase?
comecei como titular, como uma das maiores contratações, fui para resolver. Fui para lá e perdi a posição na equipe. Ricardo Gomes me tirou, depois não tive mais oportunidades. Fui para o Sport emprestado em 2010, finalzinho da Série B, retornei para o São Paulo aonde eu tinha contrato, e em 2011 comecei o Paulista brigando pela posição de titular, mas como eu vi que eu não iria jogar e seria 12º jogador, sempre na reserva, eu optei por ir para o Sport justamente para ter oportunidade como titular e levar o time à primeira divisão, coisa que aconteceu.
Ficou chateado com o Ricardo Gomes?
O treinador tem o direito de colocar e tirar quem ele bem entender, ele era o comandante. Eu apenas trabalhava, sempre respeitando a opinião dele, mas é lógico querendo jogar. Em nenhum momento eu larguei, sempre treinei com vontade, aguardando a minha oportunidade como titular. Como eu vi que seria difícil, o São Paulo também estava subindo alguns altetas como, Lucas, Casemiro que hoje estão arrebentando, e eu vi que esses jogadores estavam no momento que precisavam jogar e o São Paulo estava querendo que esses meninos jogassem e achei melhor sair e dar espaço a eles.
O acerto com o Grêmio Barueri é uma nova fase?
É uma nova fase sim. Morando em uma cidade onde os meus amigos falaram muito bem, e espero ter uma fase, coisas novas. É uma nova etapa na minha vida com a minha família e assim espero dar alegria aos torcedores do Grêmio Barueri.
E a aposentadoria está encaminhada?
Terminando o meu vínculo com o Grêmio Barueri eu quero retornar para Paraíba e encerrar a carreira no Campinense, que o meu sonho. Mas não vou jogar muito, fazer um jogo apenas e encerrar a carreira lá.


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