Até pouco tempo atrás, seria difícil chamar um duelo entre Uruguai e Venezuela de "jogo de líderes". Mas foi isso que aconteceu neste sábado no Estádio Centenário, em Montevidéu. E o mais surpreendente foi o resultado. A "Seleção Vinho Tinto" conseguiu arrancar um empate em 1 a 1 contra o atual vencedor da Copa América. Forlán e Rondón fizeram os gols, e a Argentina tem o caminho livre para chegar ao primeiro lugar isolado. A seleção de Messi encara o Equador em casa ainda neste sábado.
PRIMEIRO TEMPO
O Uruguai até que começou o jogo com mais volume de jogo, passou a impressão de que controlaria a partida com facilidade, e que a qualquer momento iria fazer um, dois, três gols. Mas o meio-campo da Celeste não iniciou bem, os laterais não apoiaram com muita frequência, e o poderoso trio de ataque, formado por Suárez, Forlán e Cavani, acabou ficando sem o último passe.
Assim foi o jogo até a metade do primeiro tempo. Sem apresentar perigo, a Venezuela se ligou na partida e viu que poderia tentar o ataque. E fez isso. A equipe Vinho Tinto foi para cima, tentou boas jogadas pelas pontas, arriscou de longe. Mas a falta de pontaria não deixava sair o gol.
Até que o meio-campo uruguaio funcionou um pouco. O lateral Alvaro Pereira, que jogou mais adiantado e centralizado, totalmente diferente do que faz no Porto, fez bom lançamento na área para Forlán, que até então corria meio sem direção. O melhor jogador da última Copa do Mundo, em posição legal, dominou, e chutou com bastante calma para abrir o placar.
Bandeirão exaltando títulos do Uruguai na arquibancada (Foto: Iván Franco/EFE) |
SEGUNDO TEMPO
Início da etapa final, jogada de bastante perigo. Cruzamento e finalização de cabeça de Forlán, Vega deu rebote, mas Cavani não aproveitou. E o Uruguai deu a impressão de estar mais tranquilo na volta do intervalo, até por estar na frente. Os seus jogadores experientes conseguiram segurar a bola com mais calma e a partida estava controlada.
A Venezuela não conseguia atacar com frequência. O meio-campo formado com cinco jogadores pouco municiava o centroavante Rondón, que virou praticamente um soldado único no ataque. Mas a equipe começou a pressionar, cresceu no jogo, e o atacante foi premiado.
Cruzamento da esquerda aos 38 minutos, e ele subiu para cabecear. A bola ainda desviou em Godín, mas os créditos ficam para o venezuelano.
Na próxima rodada, a Venezuela vai ter outro jogo complicado. Pega o Chile de Sánchez e Suazo, no sábado. Desta vez, o jogo será em casa. O Uruguai viaja até o Peru para enfrentar a seleção local no dia seguinte.
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